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query allConteudos { conteudos (skip: 0, limit: 3) { results { ACL conteudo createdAt id titulo updatedAt } } }
{ "data": { "conteudos": { "results": [ { "ACL": null, "conteudo": "O bairro de Paraisópolis originou-se de um loteamento destinado à construção de residências para a classe alta realizado em 1921, resultado da divisão da antiga Fazenda do Morumbi em 2.200 lotes com quadras regulares de 10m x 50m e ruas de 10m de largura. A partir da década de 1950 iniciou-se a ocupação dos terrenos, na época não-habitados e de caráter semi-rural, por famílias de baixa renda, em sua maioria migrantes nordestinos, atraídos pelo emprego na construção civil.Devido ao descaso público e a dificuldade da regularização dos terrenos, em 1970 já residiam irregularmente 20 mil habitantes. E ao mesmo tempo novos bairros nobres e seus condomínios luxuosos eram criados ao redor das áreas de ocupação, que eram muitas vezes construídos utilizando a mão de obra dos próprios moradores de Paraisópolis.Houve uma tentativa de remoção da área de ocupação, por meio de uma obra rodoviária, elaborada na gestão de Paulo Maluf, no início da década de 1980. Devido à construção de uma avenida que visava interligar a Avenida Giovanni Gronchi à Marginal Pinheiros, haveria a remoção de uma grande área de habitações de baixa renda, porém a obra foi suspensa, sendo retomada parcialmente em 2012, tornando-se a Avenida Hebe Camargo.No início do século XXI Paraisópolis já era a segunda maior favela em solo paulistano e começaria a receber investimentos públicos. Em 2005, foi iniciado um processo de urbanização e regularização dos imóveis construídos lá irregularmente, semelhante ao processo que aconteceu na antiga favela de Heliópolis. Há investimentos do poder público (municipal, estadual e federal) em mais de R$ 250 milhões de reais e da iniciativa privada, onde, de acordo com decreto assinado pelo prefeito Gilberto Kassab, donos de imóveis ocupados poderão doar seus antigos terrenos em troca de abatimento de eventuais dívidas com a prefeitura.", "createdAt": "2020-05-12T16:58:03.904Z", "id": "GFY1SsZd3G", "titulo": "História", "updatedAt": "2020-05-12T16:58:03.904Z" }, { "ACL": null, "conteudo": "Localizada em uma das regiões mais ricas da cidade paulistana, a favela limita-se com os luxuosos condomínios Jardim Vitória Régia, Paço dos Reis e Portal do Morumbi, sendo este último o primeiro condomínio vertical da região; o distrito do Morumbi e a favela do Jardim Colombo.\nApresenta alta densidade populacional, mil habitantes por hectare. Dessa população somente 25% mora em residências abastecidas pela rede de esgoto, metade das ruas não são asfaltadas e 60% utiliza meios irregulares para obtenção de energia elétrica.Entre as ações de urbanização realizadas em Paraisópolis encontram-se: a pavimentação das vias de tráfego; obras emergenciais de reparos da infraestrutura; regularização fundiária; canalização de córregos; abertura de novas ruas, parte invadida e novamente suprimida do arruamento oficial, adequação das calçadas, também invadidas e estreitadas irregularmente a seguir, construção de rede integral de água e esgoto, construção de escadarias hidráulicas, também em seguida invadidas parcialmente, construção da avenida perimetral Hebe Camargo, desocupação do leito dos córregos, em seguida re-ocupados, remoção de moradias em área de risco, construção de novas calçadas e sarjetas, construção de espaços de lazer e de um parque linear e construção de 2.500 unidades habitacionais em convênio com a CDHU.\n\nA partir destas obras de urbanização a favela começou a receber investimentos privados, como na abertura da primeira filial de uma loja das Casas Bahia na região, ocorrida no dia 12 de novembro de 2008 com a presença do então prefeito Gilberto Kassab. Paraisópolis recebeu no dia 13 de dezembro de 2008 a escola CEU Paraisópolis, que apresenta mais de 10 mil m² de área construída, num terreno de 25.400 m², com a capacidade para atender 2.800 alunos, eliminando o terceiro turno em três escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEFs). Apesar dos investimentos em educação as piores escolas da cidade situam-se no bairro, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica divulgados em 2010. Essa realidade contrasta com os colégios particulares presentes ao redor do bairro, exemplo da: Graded School, escola estadunidense e do Colégio Visconde de Porto Seguro, e da ETEC Abdias do Nascimento).\nEm março de 2008 delegações internacionais de Lagos (Nigéria), Ekurhuleni (África do Sul), Cairo (Egito), Manila (Filipinas), Bombaim (Índia), Rio de Janeiro (Brasil), La Paz (Bolívia), Chile, Île-de-France (França) e Gana, visitaram diversas favelas de São Paulo. Paraisópolis foi um dos destaques, devido a sua infraestrutura, sendo muito elogiada pelos urbanistas estrangeiros, os quais chegaram à conclusão de que a \"favela\" é incomparável a qualquer outra no mundo e não poderia assim ser classificada. Bastante evidente que a análise foi apenas superficial, visto que o viário da região é caótico. Nos anos seguintes ganha maior repercussão internacional e recebe delegações de diversas localidades como: França, Anistia Internacional, pesquisadores das escolas de Arquitetura das universidades estadunidenses Colúmbia e Harvard e até visitas de personalidades internacionais como o rapper Ja Rule e de Stefania Fernández, ganhadora do Miss Universo 2009.Apesar de haver uma convivência pacífica na região, em fevereiro de 2009 houve uma série de confrontos entre moradores e autoridades públicas. Ocorreram assaltos a residências próximas às zonas de menor renda, atos de vandalismo e troca de tiros, devido à presença do PCC na área.\nEm dezembro de 2013, um incêndio em Paraisópolis deixou cerca de 250 famílias desabrigadas.Além de apresentar uma extensão do Corredor Parelheiros-Rio Bonito-Santo Amaro, o maior corredor de ônibus da cidade e sete linhas de micro-ônibus fazerem ponto final em suas ruas, está em projeto a chegada do Metrô de São Paulo, que passaria por dois pontos do bairro, com intuito de aliviar o \"caos\" no transporte público presente na região. Este caos é fomentado pelos próprios moradores, que removem as placas de trânsito indicativas de mão de direção instaladas pela prefeitura, fazendo com que todas as vias se tornem de mão dupla. O metro chegaria através da Linha 17 (ouro) Paraisópolis, ligando-se com os distritos de: Santo Amaro, Itaim Bibi, Campo Belo e Jabaquara.", "createdAt": "2020-05-12T16:58:04.489Z", "id": "Rui7oeVwcL", "titulo": "Atualidade", "updatedAt": "2020-05-12T16:58:04.489Z" }, { "ACL": null, "conteudo": "A região onde se situam os atuais bairros de Higienópolis, Pacaembu e Perdizes compreendia a \"Sesmaria do Pacaembu\", que era dividida em Pacaembu de Cima, do Meio e de Baixo. O bairro de Higienóplis está localizado em parte do que era conhecida como \"de Cima\". A extensa propriedade rural pertencia à Companhia de Jesus. Seus membros, os jesuítas, receberam-na no século XVI como resultado de uma doação feita pelo donatário Martim Afonso de Sousa. Esses religiosos foram violentamente expulsos do Reino de Portugal e de suas colônias em 1760, através da determinação de Marquês de Pombal e seus bens foram confiscados e vendidos, dentre eles a sesmaria. E ali, com o passar dos anos, integrantes da aristocracia paulistana construíam suas chácaras, propriedades urbano-rurais e autossuficientes em água e subsistência. Já existia na região do Bairro da Vila Buarque a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, inaugurada em 1884, bem como, inaugurou-se em 1892 o viaduto do Chá que trouxeram ao lugar, desenvolvimento e fluxo respectivamente àquele local que era considerado inóspito.\nDevido ao crescimento da cidade, causado pelo êxodo rural e o Ciclo do café, essas terras foram loteadas. As antigas terras do Barão de Ramalho e do legado do espólio do padre pernambucano Wanderley, que juntas apresentavam 847.473 m², foram compradas em 1893 por Martinho Buchard e Victor Nothmann, capitalistas alemães. Os dois empreendedores trouxeram da França o projeto e os materiais para a construção do segundo loteamento planejado e de alto-padrão da cidade, destinado especificamente para a elite paulistana. Chamado primeiramente de \"Boulevard Bouchard\", o loteamento fora lançado em 1895. Com os acréscimos posteriormente dos já existentes sítios de Dona Veridiana que mandou construir em 1884 uma \"villa\" denominada Maria que ladeava a hoje avenida Higienóplis até ao que hoje é a avenida Angélica e Dona Angélica que possuía também um sítio; que se juntaram todas essas terras formando o que hoje é o bairro de Higienópolis (cidade ou lugar de higiene), nome atribuído por conta de um hotel indicado por suas condições de limpeza e climáticas que era administrado pela Cia Higienópolis, acrescente-se a isso que ressaltadas pela altitude do bairro, que impedia o acúmulo de grandes enchentes, que poderia resultar em áreas de fácil contaminação da Malária, Febre Amarela e Tifo e pela publicidade do empreendimento, tais como o fornecimento de água e esgoto que vieram logo depois, que na época eram proporcionados em poucos locais da cidade. Além disso possuiria também iluminação à gás, arborização e seria atendido por linhas de bondes, sendo considerado como o maior loteamento em extensão territorial e em importância social e econômica.\n\nNa época no bairro de Vila Buarque a região já contava com o Colégio Mackenzie - Gymnasio Americano, que gerou o atual campus paulistano da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Construído em 1874 no terreno de parte da antiga chácara de Dona Maria Antônia da Silva Ramos, e que foi um empreendimento idealizado pelo Reverendo Chamberlain. Além do Hospital Samaritano de São Paulo, edificado em 1892 pela firma Krugg & Filho, através de doações diversas: de José Pereira Achao (por testamento), Victor Nothmann e Burchard, dos presbiterianos do Instituto Mackenzie, família Lee e Dona Maria Paes de Barros.\nO loteamento foi dividido em duas fases: Higienópolis 1 e Higienópolis 2, possuindo lotes de 700m² a 1000 m² juntamente com os sítios de Dona Veridiana e Dona Angélica. Na primeira etapa, a dos altos de Santa Cecília, vias foram criadas e receberam os nomes de 3 senhoras integrantes da aristocracia local, proprietárias de extensa áreas na região, todas filhas de abastados barões: Maria Angélica de Sousa Queirós, filha do barão de Sousa Queirós (Avenida Angélica), Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina (Rua Maria Antônia) e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape (Rua Dona Veridiana).\n\nE logo a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes, anglo-saxões e profissionais liberais; que erguiam seus palacetes, os mais elegantes da cidade. Muitos deles anteriormente moravam nos Campos Elísios, primeiro bairro nobre paulistano.Dentre os membros da elite destacam-se:as famílias Sousa Queirós, Prado, Alves Lima, Silva Telles, Toledo Piza, Pacheco e Silva, Paes de Barros, Barros Brotero, Amaral Souza, Lucas Garcia Borges, o conde Antônio Álvares Leite Penteado, o cafeicultor Carlos Leôncio de Magalhães, a família do presidente Rodrigues Alves, o presidente Fernando Henrique Cardoso, o empresário e comendador Franz Müller, o delegado Arthur Rudge da Silva Ramos, o jurista e político Jorge Americano, os ex-prefeitos da cidade: o urbanista e engenheiro Francisco Prestes Maia e o empresário, banqueiro e engenheiro Olavo Egydio Setúbal, o aristocrata e cafeicultor José de Queirós Aranha, a pintora modernista Tarsila do Amaral, a pianista Guiomar Novais, o jornalista Júlio Mesquita, o médico e ex-governador do estado Ademar de Barros, o médico Geraldo Vicente de Azevedo, e, dentre outros, Dom Luís Gastão de Orléans e Bragança, príncipe imperial do Brasil.\n\nAs mansões do bairro reproduziam os modelos franceses, procurava-se recriar o modo de vida das metrópoles europeias mais importantes do século XIX, tanto que a manutenção de um palacete exigia no mínimo de 10 a 15 criados. Os móveis, o material de construção e até a planta das casas eram trazidas da Europa. Possuíam pomares e jardins, algumas delas seriam tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo e, instituições educacionais e consulados se estabeleceriam nas tradicionais moradias. Uma das mais conhecidas da época chamava-se Vila Penteado. Construída em 1902 no estilo art nouveau, era pertencente ao conde Antônio Álvares Leite Penteado, fazendeiro de café e industrial paulista, detentor de grande riqueza. Projetada pelo engenheiro sueco Carlos Ekman foi a lançadora desse estilo na cidade. Decorada com estátuas, mobiliário, vitrais e mármores europeus. Ocupava toda a quadra entre a Avenida Higienópolis, ruas Sabará, Maranhão e Itambé, com grande área verde.Outro bom exemplo é a já citada \"Villa Maria\" de Veridiana da Silva Prado, que recebeu reis e princesas e depois serviu de residência para a própria Dona Veridiana que havia se separado do esposo causando grande comentário à época, imóvel hoje preservado e pertencente ao Iate Clube de Santos, que passou a ocupar o espaço a partir de 2008 É usado ou locado para alguns eventos, tais como, leilões, vernissages, festas de casamento, entre outros, era filha de Antônio da Silva Prado, barão de Iguape.\nNo ano de 1900, deu-se a inauguração da linha de bondes elétricos da Vila Buarque, fato que causou o desenvolvimento do bairro iniciado na região da Rua Maranhão. O \"bonde 25\", como era chamado, que passava por essa rua, atraía visitantes devido à arquitetura e ao luxo da área.Em 1928 foi inaugurada a Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, projetada pelo engenheiro italiano Antonio Vincenti, sendo executada a obra pelo arquiteto Fiorello Panelli, com seu interior inacabado. A imagem de Santa Teresinha, trazida da cidade francesa de Lisieux, sendo doação de dona Sofia Neves Torres e o sino, presente do empresário ítalo-brasileiro Conde Matarazzo.", "createdAt": "2020-05-12T16:58:38.397Z", "id": "MTt2FVF3yC", "titulo": "História", "updatedAt": "2020-05-12T16:58:38.397Z" } ] } } }